A partir da “Floresta Branca” em Monsanto, que ganhei, e que foi o meu primeiro, pude expor a minha arquitetura. Aí começa-se a ter visibilidade, o que, no nosso caso, chegou a ser internacional. Foi considerada um dos vinte projetos mais importantes da cidade de Lisboa. Só que essa liberdade só se ganha com muito trabalho anterior.

Como o nível de exigência estava muito alto, e temos também um cliente que nos dá uma liberdade intelectual e estética grande, escolho esse. Sendo um projeto internacional mas também português, estamos a participar desde o início.

Os arquitetos têm sempre uma particularidade: os primeiros projetos são para a família. 

Os arquitetos gostam de criar as aspirações. Nós aqui temos uma pastinha com esse nome. E tanto pode vir da arte, como pode ser arquitetura ou uma peça de uma música.

fotografia Mário Príncipe assistido por Tiago Serrano entrevista José Paiva Capucho produção executiva imgmSTUDIO