“A tranquilidade do Alentejo deu-me a distância crítica que fez de mim um criador melhor”.

“Há 21 anos deixou de correr atrás do tempo. Em Montemor-o-Novo aprendeu a caiar paredes, a afugentar cobras do telhado e a construir uma utopia nas ruínas de um convento. Sem cair na armadilha do conforto, Rui Horta implica o corpo para contar histórias. Se possível à mesa comprida do Espaço do Tempo, com um copo na mão, discutindo um último ensaio. A dança continua.”

“A dança é um processo psico-cinético, feito de corpo, cabeça e vontade de aprender.”

“Por isso a arte tem esta qualidade maravilhosa de ser um olhar sobre tudo o que nos cerca (o amor, que é a mais espantosa circunstância do mundo), os conflitos, a natureza dentro do seu mistério e heterogeneidade.”

fotografia de Mário Príncipe assistido por Rodrigo Lopes entrevista Constança Vaz Pinto